16 e 17 de Março XIV Encontro de História Local
A tradição já não é o que era: artes tradicionais vimaranenses Os Encontros de História Local já são uma tradição do Museu de Alberto Sampaio. Este ano o tema versará sobre as artes tradicionais vimaranenses. Enquadramento: Desde a sua origem que Guimarães acolhe no seu seio indústrias essenciais para o quotidiano dos seus habitantes. O linho com que se vestiam; a olaria onde guardavam, preparavam, cozinhavam e serviam os alimentos; os metais com os quais forjavam os utensílios de labuta nos campos e na guerra, ou produziam os talheres com que levavam à boca o pão-nosso de cada dia; o osso, com que faziam pentes, cabos de talheres; o couro com que se vestiam e com o qual produziam ou complementavam as alfaias de que necessitavam; o ouro e a prata com os quais criavam utensílios usados por amor a Deus ou para prover vaidades inerentes ao ser humano. Tudo isto, e muito mais, produzia-se nas oficinas de laboriosos vimaranenses e abastecia os lares de uma vasta região. Com o correr dos anos, as indústrias tradicionais vimaranenses foram-se adaptando aos novos tempos das novas gentes. Assim sucedeu com os têxteis, a cutelaria, a panificação. Mas, outras artes foram sendo esquecidas pelos homens, porque deixaram de ser necessárias ao seu quotidiano, e transformaram-se quase que tão-só em memória de tempos idos – os penteeiros, os oleiros, os cerieiros, os curtidores… Apesar da tradição já não ser o que era, o Museu de Alberto Sampaio quer dar a conhecer o que foram e o que são as artes tradicionais em Guimarães. Tudo isto perpassará no XIV Encontro de História Local.
 |
PROGRAMA Dia 16 de Março, Quinta-feira 09h30 - Recepção aos participantes e entrega de documentação 10h00 - Clientelas e Artistas na Talha Vimaranense dos sécs. XVII e XVIII, Dr. António José Oliveira 11h00 - Pausa para café 11h30 - Bordado de Guimarães: os enlevos de uma arte, Dr.as Maria José Meireles e Patrícia Moscoso Intervalo para almoço 14h30 - A indústria de pentes artesanais em chifre: Uma monografia: Uma indústria futurível, Arq.ta Teresa Costa 15h30 - A tradição de curtir e surrar: a importância da indústria dos curtumes no contexto socio-económico vimaranense: sécs. XIX-XX), Drª Elisabete Pinto e Arq.to Filipe Vilas Boas 16h30 - Pausa para café 17h00 - Olaria vimaranense: uma visão global, Drª Isabel Maria Fernandes Dia 17 de Março, Sexta-feira 09h00 - Concentração nas instalações da OFICINA – Av. D. João IV nº 1213/cave Visitas: 09h15 - Bordado de Guimarães 10h00 - Zona dos Curtumes 11h30 - Fornos da Cruz de Pedra 13h00 - Intervalo para almoço 14h30 - Concentração no Museu de Alberto Sampaio 15h00 - Fábrica de Roldes 16h00 - Fábrica de Pentes nas Taipas 17h00 - Moinho da Casa de Sarmento em Briteiros 18h00 - Regresso a Guimarães
|